Ritual para a purificação da aura
Após silenciar sua mente e aquietar seu coração, permita que sua voz interior lhe “fale”. Escreva em um papel tudo aquilo que estiver percebendo e sentindo, deixando fluir livremente as palavras, sem interferir com argumentos racionais ou lógicos. Coloque o papel em seu altar (ou em um lugar resguardado), acenda uma vela roxa e, antes de dormir, ore e peça à Deusa da Lua Escura que lhe revele outras “sombras” suas que precisam ser transmutadas.
Ao acordar, escreva no mesmo papel algum sonho, sensação ou emoção que esteja guardado em sua memória. Repita o mesmo procedimento pelos próximos três dias. Procure depois um lugar seguro na natureza e cave um pequeno buraco no chão. Deite-se de barriga para baixo e fale dentro do buraco tudo aquilo que escreveu, sentiu, percebeu, dando vazão às suas emoções (chorando, gritando ou até mesmo tossindo e cuspindo). Rasgue o papel em pedaços e enterre-os dentro do buraco, cobrindo-o com folhas secas e fechando-o em seguida.
Peça à Gaia, a Mãe Terra, que receba e “recicle” seu lixo pessoal, transmutando-o em “adubo” para seu fortalecimento e sua proteção pessoal. Conecte-se em seguida com as forças da Natureza – Sol, Lua, planetas, nuvens, vento, chuva, terra, água, árvores, pedras, plantas, animais – e faça algumas respirações profundas, absorvendo a força e o poder que elas têm. Depois, visualize ao seu redor um invólucro de luz branca que se adere à sua aura como um manto de proteção.
Abençoe-se com um símbolo de proteção (pentagrama, Ankh, runa Algiz) e agradeça à Gaia, oferecendo-lhe um punhado de fubá ou algumas sementes em sinal de gratidão. Volte para casa e tome um banho de ervas aromáticas (infusão de folhas de alecrim, manjericão, verbena) com um punhado de sal marinho.
Se preferir, ao invés de realizar este ritual ao ar livre, você pode queimar o papel em casa mesmo, utilizando um caldeirão de ferro, três pastilhas de cânfora e um punhado de ervas secas (arruda, guiné, eucalipto).
Fonte: Mirella Faur
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