°PODER FEMININO NO CONTRASTE DE AMOR E DE MEDO°
Meu culto data desde a Idade da Pedra. Na forma centralizada de um grande culto à fertilidade. No inicio da existência quando os seres humanos davam seus primeiros passos para evolução sobre as planícies intocadas do planeta...
O tempo passou... passou...passou, e os homens desceram das planícies e foram construir suas cidades. Senhora do mundo inferior no sentido vertical das profundezas da terra, fui relacionada também à Morte. Meu ventre terreno e magnético que guarda os mortos, numa eterna restituição, é também o centro da fertilidade de onde a vida emana. Por isso sou como labirinto que significa entrar no ventre para encontrar a morte, e dele tal qual o grão de trigo gloriosamente brotar.
A forma que mais fui conhecida e meu culto se desenvolveu, foi como Mãe-Negra (Densa Terra). Fui cultuada na e originariamente venerada em grutas e cujos sacerdotes eram mulheres. Eu era e sou a Lady of the Beasts, mulher de instinto animal venerada nas montanhas. Apesar de possuir muitos nomes, sou Única e fui chamada pode diversas culturas como:
ÌYÀMÌ ÒSÒRÓNGÀ pelos africanos.
ASTARTE entre os hebreus.
LA-LORONA (A Chorona) pelos mexicanos.
RAKSHASI para os indianos.
INANNA na Suméria.
ISTHAR na Babilônia.
E muitos outros nomes em variadas culturas. Mas se vocês pudessem voltar a ouvir dentro de vós a VOZ do Poder da Fêmea Universal, saberiam que sou quase sempre, uma coisa a ser deturpada, caçada e metaforicamente morta. Coisa que os seres humanos fazem quando suas mentes vazias requerem algo negro (sujo) para suas fantasias, principalmente sexuais. Assim me desonram, fazendo comigo o mesmo que fazem com minhas físicas Filhas, através delas me transformando em objeto de seus prazeres e maus-tratos. Ainda assim sou a Divindade decaída, que além de tudo, sou Aquela que é base da humanidade sustentando seus pés, amparando suas almas e corpos em minha residência, propiciando estrutura de vida, aquela que provê abundância e riquezas, sou sim, °A VOZ do Poder da Fêmea Universal°.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOi Mi, obrigada pelo carinho!
ExcluirO texto na íntegra está disponível no site Paz Géia: http://www.pazgeia.org.br/arquivos/textos/madona.htm
Bjooo°
Valeu !Debora Ceccacci!
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