O DESPERTAR O EU...
“…o Eu existe apenas num estado de potencialidade latente –
ao longo da maior parte da nossa vida, ele permanece
adormecido dentro de nós e tem de ser devidamente
despertado a fim de se tornar o factor orientador das
nossas vidas. Este despertar do Eu é como um
nascimento – em termos míticos, o nascimento da criança divina.(…)
ao longo da maior parte da nossa vida, ele permanece
adormecido dentro de nós e tem de ser devidamente
despertado a fim de se tornar o factor orientador das
nossas vidas. Este despertar do Eu é como um
nascimento – em termos míticos, o nascimento da criança divina.(…)
Nenhum de nós pode ter experimentado o nascimento do Eu sem se ter confrontado, intrépida e honestamente, com a Sombra e, em última instância sem a ter abraçado como parte de si próprio. A Mãe da Discórdia está sempre à nossa espera, segurando o espelho da nossa natureza mais sombria e revelando-nos uma velha irada manchada de sangue e com presas.
Só depois de a termos olhado no rosto, de nos termos visto nos seus olhos (e através deles), e de a termos reconhecido como parte da nossa totalidade é que podemos avançar para as águas mais profundas da Fonte da Memória. A Mãe da discórdia obriga-nos a trabalhar em silêncio espiritual que não é mais que uma morte e um renascimento. Não admira, portanto, que a Deusa das Trevas, em todas as culturas, seja a que procede à nossa iniciação matando as nossas ilusões."
Fonte:In A RODA DA LUA de Marguerite Elsbeth & Kenneth Johnson//Blog Mulheres e deusas
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