domingo, 6 de outubro de 2013

Quais são as fases de uma mulher? Veja nesse tocante ensaio!

Quais são as fases de uma mulher?

“Jardin Fleuri" é um ensaio da fotógrafa francesa Alexandra Sophie onde explora as fases da vida de uma mulher.
Segundo a artista, "Essa série é, sobretudo sobre a harmonia entre nossos corpos e nossa majestosa natureza. O milagre natural da vida, da idade e do tempo. Eu me sinto muito feliz “de ser mulher’ e eu tinha muita vontade de “representar” como eu me sentia quando um grão cresceu dentro de mim. Generalizando, é uma homenagem, um ode a todas as mulheres e a nossa incrível natureza."

Para saber mais sobre este ensaio:

Quais são as fases de uma mulher? Veja nesse tocante ensaio!

A fotógrafa francesa Alexandra Sophie, com apenas 20 anos, criou uma série onde explora as fases da vida de uma mulher. As fotografias são um retrato da parte íntima das mulheres, relacionando-as com a natureza, criando a ideia de momentos possíveis na vida de uma mulher.
De acordo com a própria francesa, em seu site, o ensaio se chama Jardin Fleuri. Trata-se dessa harmonia entre o ser humano e a natureza. E, como ela deixa claro, não quer dizer que são as fases de todas as mulheres. A gravidez, no caso, não é uma obrigatoriedade que será alcançada em determinado momento.
Contudo, melhor o próprio texto da fotógrafa:

“Jardin fleuri est une série représentant les différents âges de la femme. Celle-ci a débuté avec la photo “Jardin Fleuri” représentant une mère et son jardin intérieur. Cette série est surtout à propos de l’harmonie entre nos corps et notre majestueuse nature. Le miracle naturel de la vie, de l’âge et du temps. Je suis si heureuse d’être une femme, et je souhaitais vraiment représenter comment je me sentais lorsqu’une graine a grandit en moi. Plus générallement, c’est un hommage, une ôde à toutes les femmes et à notre incroyable nature.
Ceci n’est pas une généralisation des femmes disant que nous sommes faîtes pour suivre un chemin tracé et faire des bébés. Bien au contraire. Evidemment, toutes les femmes n’ont pas besoin de passer par toutes les étapes de cette représentation. Heureusement, la plupart d’entre nous avons ce pouvoir merveilleux, et bien que toutes les femmes ne fasse pas le choix de perdre sa virginité, d’avoir des enfants ou même de les allaiter par exemple, je ne pense pas que ce soit une raison pour les dénier en n’en parlant pas. Quelques soit leur choix de vie et histoires personnelles, toutes les femmes sont merveilleuses!”
Tradução:
“Jardin Fleuri é uma “série” que representa as diferentes idades da mulher. Esta começou com a foto “Jardin Fleuri” que representa uma mãe e seu “jardim interior”. Essa série é, sobretudo sobre a harmonia entre nossos corpos e nossa majestosa natureza. O milagre natural da vida, da idade e do tempo. Eu me sinto muito feliz “de ser mulher’ e eu tinha muita vontade de “representar” como eu me sentia quando uma grão cresceu dentro de mim. Generalizando, é uma homenagem, um ode a todas as mulheres e a nossa incrível natureza.
Isso não é uma generalização dizendo que nós mulheres somos feitas para seguir um caminho pré-determinado e termos filhos. Muito pelo contrário. Evidentemente, nem todas as mulheres precisam passar por todas as etapas dessa “representação”. Felizmente a maior parte de nós possuímos este maravilhoso poder, e mesmo que algumas mulheres escolham não perder sua virgindade, não ter filhos ou mesmo de não amamenta-los por exemplo, não acho que isso seja uma razão para que não falemos delas. Qualquer que seja a escolha de vida e histórias pessoais todas as mulheres são maravilhosas!”
 E deixo vocês com as belíssimas fotos:







terça-feira, 7 de maio de 2013


AFRODITE, GRANDE DEUSA MÃE, MOSTRA-NOS O CAMINHO



Nenhuma outra deusa representa as qualidades femininas do amor e da beleza como Afrodite. Esta deusa grega é na verdade a mais antiga encarnação da Grande Mãe, Deusa da Fertilidade e de tudo o que é. Trata-se dum arquétipo que remonta a um tempo porventura ainda anterior ao Neolítico.

Todas as figurinhas redondas representando a Deusa Mãe encontradas na Europa e na Ásia são chamadas Vénus, tal como a Vénus de Willendorf, a Vénus de Lespugue, a Vénus de Dolni, etc. Elas representam a forma mais antiga do sagrado feminino, a Grande Deusa. Vénus é a Sua homóloga romana mais moderna, mas esta divindade não representa a ligação profunda e o amor pela terra e por todas as suas criaturas, nem a associação com a Lua Cheia e a fertilidade, como a Grande Mãe.

O nome “Afrodite” significa “nascida da espuma do mar”, do oceano, do útero da Grande Mãe. Diz-se que o seu local de nascimento é perto da Ilha de Chipre, embora outr@s digam que Ela vem das estrelas. O Seu mito, no entanto, descreve-A sempre surgindo no mar ou dirigindo-se para a terra vinda do mar. Neste sentido, podemos considerar que Afrodite deu origem a si mesma, tal como nós podemos renascer de nós mesmas, vendo-nos duma forma completamente nova.


Há várias representações da Deusa olhando-se num espelho, o que evoca o tema da Deusa refletindo-nos a nós mesmas. Ao vermos a deusa do amor e da beleza na forma de Afrodite, vemos o nosso próprio amor e beleza e todas as suas possibilidades devolvidas a nós mesmas. Ao vermo-nos a nós mesmas desta maneira, através da lente do divino feminino, com novos olhos, por assim dizer, nós renasceremos numa nova forma feminina, e muito bela aos nossos olhos, e poderemos amar cada parte de nós. Todos os nossos defeitos e imperfeições desaparecem. Para a atriz Alfrie Woodard “Tod@s tempos uma parte do nosso corpo de que não gostamos, mas eu deixei de me queixar do meu porque não quero criticar o trabalho da própria natureza. A minha tarefa consiste apenas em permitir que a luz faça brilhar esta obra-prima.”

Devemos aprender a amar-nos a nós mesmas, a aceitar a confusão e os erros das nossas vidas, todos os solavancos e protuberâncias, dúvidas e medos, para, com muito amor, as podermos transformar. Diz-se normalmente que Afrodite é uma Deusa alquímica, pela Sua capacidade de nos transformar a partir do nosso interior. Quando conseguimos amar as nossas imperfeições, podemos amar as das outras pessoas, trazendo para a nossa vida mais tolerância e aceitação, ingredientes indispensáveis na alquimia do amor. Quando deixamos de nos julgar, deixamos de julgar também as outras pessoas. Quando deixamos de sentir a necessidade de nos criticarmos a nós mesmas, deixamos de sentir a necessidade de criticar as outras pessoas. Afrodite mostra-nos o caminho permitindo-nos ver que cada forma de beleza tem as suas falhas e que a perfeição é uma ilusão, um exercício de futilidade destruidor da alma.

Se nós aceitarmos, e se até amarmos os nossos defeitos, as nossas peculiaridades, as nossas “perfeitas imperfeições”, nós redefiniremos o conceito de beleza incluindo nele a nossa própria forma, a nossa humanidade. É por isso que precisamos de aprender a cuidar de nós mesmas duma forma radical. Precisamos de aprender a amar-nos a nós próprias primeiro porque só assim seremos capazes de amar outras pessoas de forma completa. Isto não significa que eu me torne narcísica, mas sim que eu comece o amor por mim mesma e só então ele irradiará para fora de mim.


Demasiadas vezes as mulheres sentem-se vazias, esgotadas, mas sempre a dar aos outros, esquecendo-se de si próprias. Esquecemo-nos de encher o poço. E para isso precisamos de nos sentir merecedoras e é aí que surge Afrodite. Embora haja várias formas de olhar para o arquétipo de Afrodite, eu escolho vê-la como uma Grande Deusa Mãe, que nos pode ajudar a amarmo-nos a nós mesmas, a vermos a nossa própria beleza e a tomar melhor cuidado de nós. Toda a boa mãe sente que a sua filha e o seu filho merece muito amor. Sem dúvida que Afrodite sente que merece muito amor e prazer e Ela sabe que nós também merecemos. Precisamos de pôr esta ideia em prática, de redescobrir e intensificar a nossa natureza sensual, para nos descobrirmos a nós mesmas através da criatividade e aprendermos a ir mais fundo na vida e especialmente a amarmo-nos e a cuidarmos melhor de nós mesmas.

http://owlandcrow.saladd.com/2012/02/20/aphrodite-great-mother-goddess-shows-us-the-way/ (traduzido e adaptado por Luiza Frazão)