quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Elementos Ritualísticos para celebra a lua escura!

  • Velas pretas ou metade preta e branca.

  • Galhos e folhas de figueira, aroeira, hera, iuca, flores de trombeta ou beladona, romãs, maçãs (cortadas horizontalmente).

  • Incenso de benjoim, almíscar, noz-moscada.

  • Cristais e pedras escuras.

  • Vestes "misteriosas".

  • Imagens de grutas, labirintos, teias de aranha.

  • Músicas de tambor.

  • Licor de anis e pratos exóticos.

Deidades

Deusas "escuras".


Rituais

Para descartar padrões comportamentais ultrapassados, livrar-se de dependências e apegos; "trocar de pele", despertar a energia kundalínica e direcioná-la para sua evolução espiritual; purificação dos sentimentos negativos; reconhecimento, aceitação e integração da "sombra"; meditação em busca de energias transmutadoras, viagens xamânicas; oferendas para as Deusas Hékate ou Pele.


Mentalização

Imagine-se absorvendo a energia curativa dos planos espirituais e direcione-a para aqueles setores da sua vida que você precisa transformar.



Afirmação

"Liberto-me de todos os ressentimentos que acumulei e reconheço meu poder, tornando-me capaz de transformar minha vida".


A Matriarca da Quinta Lunação

É "Aquela que ouve", a guardiã do silêncio.
Seu ensinamento é silenciar para ouvir a mensagem do nosso interior, da natureza...
Encontraremos assim, a calma e a paz necessária para avaliar, ordenar e transformar nossa vida.

(Fonte: Anúário da Grande Mãe. Mirella Faur. Ed. Gaia)

terça-feira, 20 de setembro de 2011



A DEUSA NÃO É UMA TELENOVELA…
A Deusa não é uma moda, não é uma montagem de cenários, nem um ritual.
Ela não é um culto nem uma prática, não é uma crença nem uma fé nem uma dança em círculo… nem um carnaval ou um Sabat.
A Deusa não é um folclore nem o uso de vestes particulares, colares e pulseiras a imitar as mulheres ou as sacerdotisas de qualquer culto antigo, templo ou lugar…
A Deusa não é um ritual pagão, nem Wicca, nem bruxa, nem profana…
A Deusa não é casta nem sensual, nem é Virgem nem Pecadora…
A Deusa não é um símbolo nem uma imagem para adorar ou adornar…
A Deusa não serve de imitação de nada nem pode ser um escape para a nossa frustração ou para o nosso ego...
A Deusa é a Terra Mãe onde nascemos, a fonte da Vida, a dadora de alimentos, a Mãe de todas as coisas. Ela é a Vida e a Morte, a Manifestação da Prima Matéria na Terra, tudo o que se manifesta através do Espírito Uno e é Verbo e se torna carne. A Deusa é cada Ser Humano na sua plenitude consciente da dualidade mas unidos os dois lados de tudo: feminino e masculino, sol e lua, dia e noite, prazer e dor…
A Deusa é toda a Terra e é ainda a parte reprimida da humanidade, a parte da humanidade não expressa, é a parte Feminina da Humanidade banida das leis e da sociedade, é a Natureza destruída pela mão do homem, é o Yin complemento do Yang, parte integrante do Tao, é a receptividade da humanidade, o lado direito do cérebro activo, é intuição, é oráculo, é o feminino por excelência manifestado na Natureza e em cada cardo, botão de rosa, animal, criança, mulher ou homem.
A DEUSA É CADA MULHER DE HOJE QUE SE TORNA CONSCIENTE DO FEMININO SAGRADO...
A Deusa é cada Mulher realizada na sua essência primeira, na união das duas mulheres que o patriarcalismo dividiu para reinar…é a mulher que através do resgate da mulher ancestral, da mulher que foi ocultada pela história dos homens e calada pelos seus padres, santos, professores e escritores e que dá voz viva aos mistérios sagrados, através dos seus sentimentos mais fortes e profundos e ousa ser ela mesma sem medo de represálias. Porque Ela é a mulher una, a Mulher Útero – abençoado o seu ventre - a mulher total cuja experiência é vivida no presente, no seu coração, em cada momento da sua vida e em cada dia, livre de preconceitos e de dependências.
A Deusa é a Vida e a Consciência Plena na Mulher que dá à Luz o Homem.
A Deusa é uma experiência viva, vivida na nossa carne, na nossa alma e no nosso S ER INTEGRAL. É passado e futuro sobretudo presente e eternidade…
A Deusa é todas as memórias da Terra Mãe registadas no nosso ADN…e por isso devemos antes de tudo lembrar quem fomos e quem somos na nossa pele…
-"Devemos lembrar-nos como e quando cada uma de nós passou por uma experiência da Deusa, e se sentiu sarada e integral por causa desta. São momentos santos, sagrados, intemporais, embora por mais inefáveis que se possam revelar, sejam difíceis de reter em palavras. Mas, quando qualquer outra pessoa menciona uma experiência semelhante, isso pode evocar as sensações que voltam a captar a experiência; se bem que só aconteça se falarmos da nossa vivência pessoal. É por isso que necessitamos de palavras para os mistérios das mulheres, o que parece exigir que uma de cada vez explicite o que sabe - como tudo o mais que é de foro feminino. Servimos de parteiras às consciências umas das outras.”
(...) Fonte:IN TRAVESSIA PARA AVALON
De Jean Shinoda Bolen

A mulher selvagem que vive em nós!

"Não importa a cultura pela qual a mulher seja influenciada, ela compreende as palavras mulher e selvagem intuitivamente. Quando as mulheres ouvem essas palavras, uma lembrança muito antiga é acionada, voltando a ter vida. Trata-se da lembrança do nosso parentesco absoluto, inegável e irrevogável com o feminino selvagem, um relacionamento que pode ter se tornado espectral pela negligência, que pode ter sido soterrado pelo excesso de domesticação, proscrito pela cultura que nos cerca ou simplesmente não ser mais compreendido. Podemos ter-nos esquecido do seu nome, podemos não atender quando ela chama o nosso; mas na nossa medula nós a conhecemos e sentimos sua falta. Sabemos que ela nos pertence; bem como nós a ela."