HÉSTIA. EXCERTO DE TEXTOS DE ALGUNS AUTORES.
Otilia B. Rosario
"A liberdade interior dos desejos corriqueiros
A libertação da ação e do sofrimento
A liberação da compulsão interior e exterior,
Por uma graça de senso, uma luz branca
tranqüila e em movimento"
(T.S. Eliot)
Para uma melhor compreensão da genealogia de Héstia, a deusa da lareira, recorremos a Hesíodo e a sua teogonia que é ao mesmo tempo a sua concepção da origem do Cosmo.
Segundo esse admirável poeta grego a segunda geração divina tem seu início com a união de Crono e Réia e é deste hierosgamos que são gerados Héstia, Hera, Deméter, Hades, Posídon e Zeus.
À semelhança de seu pai, Urano, Crono, foi profeticamente avisado de que um de seus filhos ocuparia o seu lugar, ante essa ameaça, age de forma tão tirânica quanto Urano e engole seus descendentes logo após o nascimento. Indignada com tamanha crueldade, Réia decide salvar o filho mais novo (Zeus) e quando este nasce, coloca em seu lugar uma pedra envolvida em panos que é engolida por Crono.
Réia entrega o filho aos cuidados de Curetes e das Ninfas e este, quando atinge a idade adulta, inicia a luta contra Crono. Propondo-se a libertar os irmãos das entranhas inóspitas do pai, Zeus, seguindo os conselhos de Métis (Prudência) que lhe entrega uma droga maravilhosa, obriga Crono a vomitar os filhos que havia engolido.
Héstia é, portanto, a primeira filha da segunda geração divina e ao mesmo tempo a derradeira por ter sido a última a ser expelida por Crono.
O mito
Héstia, em grego "heuein" (passar pelo fogo, consumir) pertence a mesma família etimológica que Vesta, em latim, cuja fonte é o indo-europeu "wes" (queimar), é a personificação da lareira, venerada pelos gregos no centro do altar, da habitação, da cidade e também da lareira como fogo do centro da terra e do universo.
À semelhança de Atena e Artemis, Héstia é também uma deusa virgem pois embora cortejada por Apolo e Posídon nunca cedeu a qualquer deles, obtendo de Zeus a prerrogativa de guardar para sempre a virgindade.
Por direito de progenitura era uma entre as doze divindades olímpicas principais, mas não fez nenhum protesto quando Dionísio crescendo em proeminência toma o seu lugar entre os doze notáveis do Olimpo.
Entretanto, apesar de sua discrição e de sua preferência pelo anonimato, Héstia foi sempre acumulada de honras não só pelo pai dos deuses, mas por todas as divindades, tornando-se a única deusa cultuada em todas as casas dos homens e nos templos de todos os deuses, pois nenhum lar, nenhum templo ficava santificado sem a sua presença. Héstia era tanto uma presença espiritual como um fogo sagrado que proporcionava iluminação, calor e aquecimento para o alimento.
É a menos conhecida dos deuses olímpicos. Héstia e sua equivalente romana Vesta nunca foram representadas em forma humana, mas sim pela chama viva no centro do lar, do templo, da cidade, sendo seu símbolo um círculo, pois suas primeiras lareiras eram redondas, assim como os seus templos.
Enquanto os outros imortais viviam num vaivém constante, Héstia manteve-se imóvel no Olimpo, essa imobilidade, entretanto, fez com que não representasse papel algum no mito, permanecendo mais como um princípio abstrato, a idéia da lareira, do que como uma divindade pessoal, sobre essa peculiaridade de Héstia, em ser paradoxalmente a primeira do Olimpo e ao mesmo tempo a mais obscura, sobre essa ausência de história a seu respeito, Ovídio assim se refere:
"Durante muito tempo julguei idiotamente que existiam imagens de Vesta: aprendi depois que não existe nenhuma sob sua cúpula abaulada. Sua imagem e seu lugar são idênticos. Não havia imagens em seu templo. Havia apenas o fogo sagrado sobre a terra."
Sua presença era sempre solicitada nos acontecimentos importantes da vida grega, segundo Homero, sem o fogo sagrado de Héstia não haveria festas para a humanidade pois ninguém poderia iniciar o primeiro e o derradeiro gole do vinho doce como mel sem uma oferenda à deusa da lareira.
Quando dois jovens se uniam pelo casamento, a mãe da noiva acendia uma tocha em sua casa e a transportava diante do casal até sua nova casa, para que acendessem a primeira chama em seu lar, tornando-o, por este ato, sagrado. Da mesma forma, cada cidade-estado grega tinha uma lareira comum com um fogo sagrado cultivado no edifício principal, ao redor do qual se congregava o povo. Quando alguém deixava a sua cidade natal, levava consigo o fogo sagrado de tal forma que onde quer que um casal se aventurasse a estabelecer um novo lar , Héstia vinha com eles, ligando o lar antigo ao novo, simbolizando o espírito de continuidade de ligação.
Da mesma forma em Roma a chama sagrada de Vesta unia todos os romanos numa única família. Em seus templos o fogo sagrado era cuidado pelas virgens vestais , que em certo sentido eram as representações humanas de Héstia, eram suas imagens vivas, transcendendo à escultura e à pintura.
As meninas escolhidas para serem vestais eram levadas ao templo, em geral, com menos de seis anos de idade e lá cortavam-se-lhe os cabelos e as vestiam de modo igual e o que quer que fosse distinto e individual que nelas existisse era apagado. Eram mantidas à distância de outras pessoas e honradas, porém deveriam, de modo semelhante à deusa preservar a sua castidade, com terríveis conseqüências para quem violasse as regras impostas.
Uma vestal que tivesse relações sexuais com um homem profanava a deusa e era punida com o sepultamento em vida, numa área pequena e sem ar no subsolo, com luz, óleo, alimento e um lugar para dormir. A terra sobre ela era nivelada, como se nada existisse embaixo.
Héstia e sua relação com Hermes e Apolo
A relação de Héstia com esses deuses não se dá a nível pessoal envolvendo os dramas e tragédias comuns nas ligações que se estabeleciam entre os outros deuses olímpicos, mas sim em termos de uma associação em torno de um espaço sagrado, de um centro, um ponto de convergência, um ponto de aquecimento.
Como já o dissemos, Héstia era venerada no centro das cidades e dos lares gregos e por essa peculiaridade apresentava-se como uma pilha de carvão em brasa, localizada no onphalos (umbigo) de Delfos, cidade consagrada a Apolo considerada o centro do mundo pelos gregos.
Também com Hermes essa deusa compartilha a imagem do fogo sagrado no centro. Hermes (Mercúrio) era o espírito alquímico, imaginado como o fogo elementar . Tal fogo era considerado a fonte do conhecimento intuitivo, simbolicamente localizado no centro da Terra.
Uma outra associação que se pode fazer entre Héstia e Hermes também se refere à sacralização de um espaço. Na Grécia antiga, na parte externa de todos os lares, como uma proteção contra qualquer invasão maléfica existia o "Herma" um pilar que representava Hermes. Vemos assim Hermes e Héstia associados na proteção de um espaço sagrado, enquanto o primeiro protege o exterior a segunda guarda o espaço interior. O pilar e o anel em forma de círculo representam os princípios masculino e feminino respectivamente.
Jean Shinoda Bolen nos lembra que "quando Héstia e Hermes eram honrados nos lares e nos templos, os valores femininos de Héstia eram os mais importantes e ela recebia as mais altas honras. Na época havia uma dualidade complementar. Héstia desde então foi desvalorizada e esquecida. Seus fogos sagrados não são mais cuidados e o que ela representa não é mais honrado.
Quando os valores femininos dessa deusa são esquecidos e desonrados, a importância do santuário interior, da interiorização para encontrar significado e paz, e da família com santuário e fonte de calor ficam diminuídos ou são perdidos. Além disso, o sentimento de uma ligação básica com os outros desaparece, como desaparece também a necessidade dos cidadãos de uma cidade, país ou da terra se ligarem por um elo espiritual comum."
Os símbolos de Héstia:
Simbologia do fogo
Segundo Junito de Souza Brandão, a maior parte dos aspectos simbólicos do fogo está sintetizada no hinduismo. Agni, Indra e Súrya representam as chamas do nível telúrico, do intermediário e celestial, ou seja, o fogo comum, o raio e o sol, existem ainda mais duas representações: Vaishvanara que é o fogo da penetração ou da absorção e o fogo da destruição representado por um outro aspecto do próprio Agni.
Consoante o I Ching o fogo corresponde ao sul, à cor vermelha, ao verão e ao coração, sendo que sob este último aspecto ora pode representar a paixão, ora o espírito ou o conhecimento intuitivo.
Tanto no antigo quanto no novo testamento o fogo é elemento que purifica e limpa, tornando-se o veículo que separa o puro do impuro (essa é também a visão da alquimia), destruindo eventualmente este último.
O fogo sacrificial do hinduismo é substituído por Buda pelo fogo interior, que é simultaneamente conhecimento penetrante, iluminação e destruição do invólucro carnal.
O aspecto destruidor do fogo também comporta uma conotação negativa e o domínio do fogo é também uma função diabólica. Observe-se a propósito da forja: seu fogo é ao mesmo tempo de demiurgo e do demônio.
O fogo tem também o aspecto de regeneração e renovação, em muitas culturas primitivas, os inumeráveis ritos de purificação certamente configuram os incêndios dos campos que se revestem, em seguida, de um tapete verde de natureza viva, não é necessário comentar a correspondência psicológica que essa imagem nos traz.
Segundo Bachelard existem duas direções ou constelações psíquicas na simbologia do fogo, de acordo com sua origem, conforme é obtido pela percussão ou pelo atrito. No primeiro caso está intimamente ligado ao relâmpago, à flecha (portanto ao princípio espiritual) e possui um valor de purificação e iluminação e se opõe nesse sentido ao fogo sexual obtido pela fricção, assim como a chama purificadora se contrapõe ao centro genital da lareira matrilinear, como a exaltação da luz celeste se distingue do ritual de fecundidade agrária. Na sua dimensão simbólica o fogo obtido pela percussão representa a etapa mais importante da intelectualização do cosmo e afasta mais e mais o homem de sua condição animal.
Para os Astecas o fogo terrestre, ctônico representa a força profunda que permite a união dos opostos, a ascensão, a sublimação da água impura em água celestial, a água pura e divina. O fogo é o motor, o grande responsável pela regeneração periódica. O fogo que simboliza Héstia é também ctônico, vindo das profundezas da Terra, é uma chama que nutre ao mesmo tempo que ilumina a vida psíquica.
Simbologia do círculo (um espaço sagrado localizado no centro)
Barbara Kirksey, em seu texto "Héstia um fundamento de enfoque psicológico" introduz seu estudo sobre a deusa com uma pergunta: "Qual o centro para os deuses e para os próprios gregos?" E recorre a Héstia para responder a essa questão, pois que esta era venerada no centro dos lares, das cidades e do mundo, como assim consideravam o onphalos de Delfos.
A importância de Héstia na vida psicológica advém de sua habilidade em mediar a alma, dando-lhe um lugar onde se congregar, um ponto de junção em que a alma e o mundo se misturam.
É através da presença mediúnica de Héstia que a moradia do mundo do homem é psicológica. O ato de imaginar, atividade psicológica por excelência, não está separado do mundo. As moradias que criamos e onde moramos interior (sonhos e fantasias) e exteriormente manifestam um aspecto de nossa alma. A casa mais do que a paisagem é um estado psíquico. As moradias do mundo cotidiano falam dos lugares de nossa alma, revelam um lado íntimo de nossa psique.
A alma sob a perspectiva de Héstia se nos revela em termos de metáforas espaciais, assim a patologia que se manifesta através da linguagem da deusa da lareira contém frases referentes ao espaço: "Fora da base, fora do centro, incapaz de se fixar, distanciada, sem um tapete sob os pés, numa demonstração de que sem os valores de Héstia e do seu poder de integração a alma é incapaz de encontrar um lugar onde morar.
Uma das fantasias relacionadas à patologia da alma e que se faz muito presente desde os povos primitivos é a da perda da alma. Cícero afirmava que a alma doente era aquela que não podia alcançar ou persistir, estava sempre perdida. Quando perdida a alma não tem ligação psíquica com Héstia e sua centralidade. A alma não pode ir para casa porque não há um lugar para se retornar. Nesse contexto a ausência de Héstia representa uma ameaça muito grande para a integridade da psique, com sua multidão de imagens e a influência delas. Sem Héstia não pode haver concentração na imagem e não há limites que distingam a intimidade da moradia interior e do mundo externo, pois não há uma casa psíquica que ofereça paredes protetoras que tornem possível as celebrações da vida, o alimento para a alma.
Sem a presença de Héstia, que se pode observar em certas desordens transitórias da psicose, particularmente das esquizofrenias não existe separação entre os espaços de dentro e de fora, não há barreiras protetoras, que possibilite a permanência das imagens de tal modo que o mundo psíquico todo é vivenciado como transitório e fugaz.
As imagens de sonhos comuns em pacientes esquizofrênicos latentes revelam esse desarranjo profundo em termos de um espaço habitável apresentados imagisticamente como a Terra ou como um edifício. Jung cita algumas dessas imagens tais como: "a terra transformando-se em água, o chão ondulando sob os pés do paciente, o fim do mundo ou as paredes aumentando e curvando-se.
Barbara Kirksey acredita que essa frágil coesão e insegurança está relacionada com a ausência da capacidade mediadora de Héstia, que acolhe e centraliza os acontecimentos aleatórios num espaço comum e aqui cabe relembrar o mito realçando o fato de ser essa deusa a primogênita e ao mesmo tempo a última, espécie de figura alfa-ômega da psique. Sua ausência ameaça toda a estrutura psíquica da personalidade em caos.
Assim como Hermes exerce a função mediadora que conecta e move a alma, também Héstia tem uma função coesiva na alma que preserva o elemento de plenitude e permite ao indivíduo imaginar "em paz"
A lareira redonda de Héstia com um fogo sagrado no centro é uma forma de mandala, símbolo da integridade e da totalidade.
Héstia e sua função de guardiã das imagens
De acordo com o relato de Ovídio, Paládio, uma imagem de Atena em vestes guerreiras, era guardada por Vesta em seu templo localizado em Roma. Tal imagem havia sido roubada de Tróia e acreditava-se que a ela se devia a preservação do império. Vesta foi designada a guardiã dessa imagem de Minerva, graças ao seu poder de iluminação que nunca falha, um poder que tudo vê e que assim preservava com sua luz a integridade do império.
A força de Héstia difere das outras duas deusas virgens Atena e Ártemis, pois enquanto estas manifestam seu poder sob a forma de atos de afirmação, Héstia ilumina e sua luz proporciona proteção e nutrição às imagens.
Jean Shinoda Bolen nos diz ser uma características das deusas virgens a visão e a percepção focada, mas enquanto Atena e Ártemis dirigem sua luz para o exterior, Héstia a direciona para o interior e quando o enfoque se volta para o interior, em direção a um centro espiritual a vida adquire um significado maior, tem-se um ponto de referência interior que nos permite permanecer firmes no meio da confusão, da desordem, da afobação do dia-a-dia.
Quando se fala em capacidade de iluminar, vem-nos à mente a questão do lugar para onde se dirige essa luz, ou seja, qual o seu foco e, segundo Ovídio, a palavra para terra em latim é focus e a terra (focus) em latim é assim chamada por suas chamas e porque ela nutre todas as coisas.
No ramo da ciência que estuda os fenômenos da propagação da luz, a óptica, foco é o ponto no qual os raios se encontram depois de refletidos ou refratados e também o ponto do qual os raios podem originar-se. Foco, portanto, é o ponto de separação e ao mesmo tempo de convergência do raio. A origem desse ponto expressa-se pela figura mítica de Héstia.
Uma outra definição da palavra foco que se associa mais estreitamente com a vida psicológica vem do teatro moderno. No teatro, foco é a parte mais iluminada do palco e é nesse espaço mais iluminado que se desenvolve a trama que dá sentido à peça. Também em nossa vida psíquica aqueles caracteres que aparecem em nossas experiências psicológicas mais brilhantemente iluminados são o foco, que dão sentido ao drama de nossa vida.
Pode-se dizer que Héstia não participa do drama como personagem, como figura, mas é ela que se encarrega da iluminação e se levarmos a sério a crença antiga da proteção através da iluminação é Hestia que nos oferece a proteção necessária para que possamos iluminar e centralizar essas figuras (imagens) nos cenários do nosso consciente.
Uma outra definição que se dá à palavra foco e que também se relaciona com a vida psíquica é a que considera foco como aquele ponto ou posição em que um objeto precisa situar-se, a fim de que a imagem produzida pelas lentes seja clara e bem definida.
Focalizar está em oposição a interpretar a imagem, porque a ação de focalizar prende-se muito mais ao movimento das lentes buscando uma melhor definição da imagem do que a uma mudança de posição desta. O ajuste é, portanto, nosso. A imagem conserva o seu espaço, sendo o processo de focalizar que leva a pessoa a uma relação definitiva com a imagem, a partir da qual esta ganha iluminação e clareza. Retornar à imagem a patir de várias direções é uma tentativa de encontrar o foco, ou seja, isto é uma figuração ao modo de Héstia.
A condição de guardiã das imagens de Héstia faz-nos entrar em conexão com um outro aspecto dessa divindade, o da hospitalidade. Propiciando um lugar de união de congregação, Héstia oferece hospitalidade às imagens, elas são como espíritos que se corporificam ou se personificam através do acolhimento e do aconchego da lareira de Héstia. Personificar é um modo de conhecer é uma possibilidade de se estabelecer um relacionamento fecundo com o inconsciente.
Para encerrar esta compilação de textos de autores conforme bibliografia, anexa, gostaríamos de fazê-lo com algumas estrofes da poesia "Todas as Vidas" de Cora Coralina que sabia como poucos hospedar as imagens, dando-lhes vida, calor e encanto, bem ao modo de Héstia.
Vive dentro de mim Vive dentro de mim
uma cabocla velha a mulher roceira.
de mau olhado, - Enxerto da terra
acocorada ao pé do borralho meio casmurra.
olhando pra o fogo. Trabalhadeira.
Benze quebranto Madrugadeira.
Bota feitiço... Analfabeta.
Ogum, Orixá. Bem parideira.
Macumba,terreiro Bem criadeira.
Ogã, pai-de-santo... Seus doze filhos.
Seus vinte netos..
Vive dentro de mim
a mulher do povo. Vive dentro de mim
Bem proletária. a mulher da vida.
Bem linguaruda, Minha irmãzinha...
desabusada , sem preconceitos tão desprezada,
de casca grossa, tão murmurada...
de chinelinhas, Fingindo alegre seu triste fado.
e filharada.
Todas as vidas dentro de mim:
Na minha vida -
A vida mera das obscuras.
BIBLIOGRAFIA:
BOLEN, Jean Shinoda, "As Deusas e a Mulher" – Edições Paulinas – SP 1990
BRANDÃO, Junito de Souza, "Mitologia Grega", volume I - Editora
Vozes – Petrópolis – 1991
CORA CORALINA, "Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais" - Editora
Global - SP – 1985
HILLMAN, James, "Encarando os Deuses"- Editora Cultrix/Pensamento - SP - 1980